Numa mudança significativa em relação à sua postura progressista, a Argentina sob o presidente Javier Milei viu um retrocesso nos direitos LGBTQ+, gerando preocupação e indignação dentro da comunidade. Milei, que assumiu o cargo em dezembro, tem sido rápido em implementar mudanças que alarmaram ativistas e membros da comunidade LGBTQ+. Entre as medidas mais controversas estava o fechamento do Ministério das Mulheres, Gênero e Diversidade, a proibição do uso de linguagem inclusiva de gênero pelo governo e o fechamento do Instituto Nacional contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo. Essas ações foram percebidas como ataques diretos aos avanços feitos nos últimos anos em direção à igualdade de gênero e identidade sexual na Argentina.
A comunidade LGBTQ+, que havia visto progresso significativo sob a administração anterior, sente-se particularmente visada por essas políticas. A Argentina havia sido líder regional em direitos LGBTQ+, sendo o primeiro país da América Latina a permitir que indivíduos não-binários usem 'X' como marcador de gênero em documentos de identidade nacional. A introdução de uma lei de cotas que promovia a inclusão de pessoas transgênero na força de trabalho foi uma conquista marcante, tirando muitos de condições marginalizadas para o emprego formal.…
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